A Suprema Corte encerrou o processo contínuo do México contra os fabricantes de armas dos EUA.
Os juízes ficaram do lado das empresas, decidindo que, porque o México não mostrou suficientemente que os fabricantes "ajudaram e incentivaram" os cartéis, o processo do país viola a PLCAA.
"Enquanto estamos desapontados com a decisão desta Suprema Corte, estamos convencidos da força de nossos argumentos e das evidências que os defendem, e somos encorajados pelo apoio em casa e no exterior para as ações do México", disse Pablo Arrocha Olabuenaga, consultor legal do Ministério das Relações Exteriores do México, disse em uma declaração na quinta -feira.
A decisão dos juízes contra o governo mexicano pode ter implicações mais amplas para as vítimas de violência armada, alertaram os defensores do controle de armas antes da proximidade da decisão do tribunal.
O processo do México alega que os fabricantes de armas de fogo dos EUA sabem muito bem que seus produtos estão sendo vendidos para cartéis de drogas no México, apesar das empresas reivindicarem o contrário.
A PLCAA foi aprovada em 2005 e proíbe amplamente os fabricantes de armas de fogo ou componentes de armas de fogo de enfrentar qualquer processo civil que decorre do "uso indevido criminal ou ilegal" de seus produtos.
A decisão do Tribunal ocorre depois que o presidente Donald Trump tentou impedir que os cartéis de drogas do México trazem fentanil para os EUA, inclusive impondo tarifas a algumas das importações do país e rotulando os cartéis como organizações terroristas.